Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição.

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1Tm 6.7-10.)

Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provaime nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes,porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.” (Ml 3.7-12.)

Mordomia é a prática de dedicar, sistematica e proporcionalmente, o tempo, as habilidades e as possessões materiais, baseados na convicção de que nos foram confiados por Deus, para serem usados no seu serviço, em benefício do seu Reino. É uma sociedade divina-humana, na qual Deus é o sócio principal. É um modo de viver, reconhecendo Deus como possuidor de nossa pessoa e possessões, consagrando-as à promoção do Reino de Cristo neste mundo.

Qual a diferença entre posse e mordomia?

Posse: Deus é o possuidor de todas as coisas (Gn 14.19, 22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8).

Mordomia: Não somos donos de nada; somos apenas mordomos responsáveis, que devem prestar contas das coisas que nos foram confiadas (Mt 25.14-30; Lc 19.11-26).

Qual é a relação entre dono e mordomo?

- Vida: O que recebemos (Gn 1.27-28; At17.25; Tg 1.17).
- Tempo: O que nos foi outorgado (Pv 24.30-34; Sl 90.12).
- Talentos: O que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).
- Possessões: O que nos foi confiado (Mt 6.19-21; Cl 3.1, 2).
- Finanças: O que ganhamos com o nosso trabalho (1Co 16.1-2).

Quais são os requisitos de um bom mordomo?

- Fidelidade (1Co 4.1-2).
- Disposto a receber ensino (Sl 27.11).
- Desejo de ministrar (servir) a pessoas (Rm 12.10-13).
- Um coração de servo (Gl 5.13).
- Disposição para dar (Lc 6.38).

Mordomos devem prestar contas

Veja a parábola do mordomo infiel (Lc 16.1-13).

- Que significa ser mordomo?
- De que foi acusado o mordomo (v. 1)?
- Devemos prestar contas de nossa mordomia? Quando (v. 2)?
- É possível perder a nossa mordomia? Agora ou na eternidade (v. 3)?
- Que fez o mordomo infiel aos três dos devedores do seu senhor (v. 5-6)?
- Por que o senhor elogiou o mordomo infiel pela ação errada que praticou (v. 8)?
- Quais são as riquezas da injustiça (vs. 9, 11, 13)? Qual a verdadeira riqueza?
- Qual é a palavra chave (usada 4 vezes) nos versos 9-13? A qualidade expressa por meio dessa palavra faz parte do nosso caráter?
- Como podemos fazer “amigos com as riquezas da injustiça” (v. 9)?

Mordomia das finanças

Estabelecido o princípio fundamental de que Deus é o DONO de todas as coisas, e de que nós somos mordomos que devem prestar contas de tudo que Ele nos tem dado, consideremos o que devemos fazer com o que Ele nos dá.

a) O que diz o Novo Testamento a respeito de finanças?

1- Os evangelhos contêm mais advertências contra o mau uso do dinheiro do que contra qualquer outro assunto.
2- Um de cada quatro versículos em Mateus, Marcos e Lucas tratam acerca do dinheiro.
3- Um em cada seis versículos do Novo Testamento tratam ou fazem alguma referência sobre o dinheiro.
4- Quase 50% das parábolas de Jesus fazem alguma referência sobre o dinheiro, especialmente advertências contra a cobiça.
5- O primeiro apóstolo a cair foi Judas. A causa: o amor ao dinheiro. Ele vendeu Cristo por trinta moedas de prata, as quais nunca chegou a gastar (Jo 12.4-8; 13.27; At 1.25; Mt 26.14-16; 27.3-10).
6- O primeiro pecado na Igreja Primitiva teve como motivação uma oferta em dinheiro para ser distribuída aos necessitados. Note como satanás entrou em cena por meio do dinheiro, quando o povo, movido pelo Espírito Santo, vendia “terras ou casas, e depositavam os valores correspondentes aos pés dos apóstolos, para que eles os distribuíssem a qualquer um, à medida que alguém tinha necessidade” (At 5.1-10).
7- O pecado de simonia refere-se ao mau uso do dinheiro, ou seja: tentar comprar os dons de Deus (At 8.14-24).
8- Vale a pena notar que duas das palavras no Novo Testamento, cujo valor numérico em grego iguala-se a 666 – número do sistema mundano – são: riquezas e tradição (Ap 13.16-18). Então, portanto, ligadas ao poder para comprar e vender.


b) Que advertência nos dá o Novo Testamento a respeito do dinheiro?

Em si mesmo, o dinheiro não é mau: não é moral, nem imoral. O AMOR ao dinheiro é que é a raiz de todos os males (1Tm 6.7-10).

c) Qual o ensino das Escrituras a respeito de dízimos e ofertas?

1- Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à Casa do Tesouro de Deus (Ml 3.7-12).
2- A Casa do Tesouro é o lugar onde o povo de Deus é alimentado.

d) O dízimo é para os nossos dias

Tanto o Velho como o Novo Testamento confirmam a verdade que os crentes devem dar o dízimo (uma décima parte) de suas rendas.

1- O dízimo antes da lei.
- Abraão (sob aliança) deu o dízimo (Gn 14.18.20).
- Jacó (sob aliança) compromete-se a dar o dízimo (Gn 28.22).

2- Dízimo sob a lei.
- Israel, aliança mosaica (Lv 27.30-33;Nm 18.20-24; 25-32).
3- Dízimo sob a graça.
- Jesus confirmou o dízimo. O dízimo já existia antes da lei (Mt 23.23; Lc 11.42; 18.12; Hb 7.1-21).
4- A pessoa que não paga os dízimos, nem oferta, está roubando a Deus. O dízimo já pertence a Deus. A pessoa que só paga os dízimos e não dá ofertas, não está dando nada a Deus. Deus está dizendo: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.8-10).

e) Alguns princípios relacionados ao ato de dar
- Dar primeiramente ao Senhor (2Co 8.5).
- Dar de boa vontade (2Co 8.3, 12).
- Dar com alegria – com liberalidade (2Co 9.7).
- Dar com generosidade, liberalmente (2Co 8.2; 9.13).
- Dar proporcionalmente (2Co 9.6; 8.14-15).
- Dar regularmente (1Co 16.1-2).
- Dar sistematicamente (2Co 9.7).
- Dar com amor (2Co 8.24).
- Dar com gratidão (2Co 9.11-12).
- Dar como ministração ao Senhor e seus santos (2Co 9.12-13).

Fonte: lagoinha.com

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