A frase reflete em muito a realidade atual de nossa geração. Uma geração carente de uma liderança eficaz e insegura pela falta de firmeza de seus governantes. Geração 2001 que precisa reaprender a utilizar utensílios, considerados arcaicos para os dias de hoje, como o ferro à brasa e os lampiões, convivendo com o risco do medonho “apagão” e com a falta de água, já que os nossos governantes não “lembraram” de fazer antecipadamente o tal do planejamento de energia. Geração que vê nitidamente dois pólos distintos: o píncaro econômico dos políticos em contrapartida à total miséria de grande parte da população, que sofre com a interminável “epidemia” de fome que assola lugares como o Vale do Jequitinhonha e tantos “Brasis” esquecidos por uma sociedade elitizada.

Precisamos de rumos e perspectivas. Estamos cansados de contemplar, passivos, cenas de fatos revoltantes como a triste implosão do Palace II no Rio de Janeiro em 1998, tragédia que jamais poderá ser esquecida; perplexos com paradoxos do tipo: ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres. Um Brasil rico, empobrecido por escândalos como o esquema do PC Farias, desvio de verbas públicas – como o caso da Jorgina e do “Lalau” –, violação do painel eletrônico no Senado e tantos outros. Somos realmente uma geração sem liderança e sem causa definida, que cresce à sombra da corrupção que parece não ter fim.

Como filhos de Deus, temos um papel muito importante nesta geração: assim como Cristo, impactar o mundo com valores reais como justiça, amor e fidelidade, “para que nos tornemos irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma GERAÇÃO corrupta e perversa, entre a qual resplandeceremos como luminares no mundo” (Filipenses 7:15).

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