A aplicação desta palavra não se relaciona apenas aos aspectos de dízimos e ofertas, mas também a dons, talentos e chamado. Precisamos ter um compromisso estabelecido com Deus de cuidar de tudo quanto temos recebido dele.“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.” (Mateus 25.14-17.) O que o Espírito Santo deseja nos revelar com a passagem de Mateus 25? Qual a sua relação com a libertação financeira que precisamos alcançar? A primeira coisa que precisamos entender é esta: Quando nos dá algo, Deus não o faz para destruir, mas para nosso crescimento, promoção e conquista. Ele sempre procura uma forma de manifestar sua glória e sua graça através das nossas vidas. O texto de Mateus fala sobre o que fazemos com os talentos que recebemos. A um foi dado cinco talentos, a outro foi dado dois, e a outro foi dado um, o que significa que Deus respeita e trabalha com a capacidade que deu a cada um de nós. Não procure receber aquilo que Deus não determinou que fosse sua colheita. Muitas vezes isso acontece na igreja, diáconos, obreiros ou professores desejam ser o pastor principal ou outra função que lhes atrai. Assim, a igreja perde três vezes:

perde um ótimo diácono, um excelente obreiro e um professor dedicado. Deus deseja a sua promoção e crescimento, mas sempre dentro daquilo que ele tem para você. Entretanto, não há promoção sem riscos. Quantos de nós não queremos a bênção da prosperidade de Deus, desejam que Deus derrame um nível novo de crescimento, de prosperidade, mas não querem correr riscos. Muitos dizem: “Pastor, eu gostaria de ganhar mais, eu gostaria de ser promovido”. Se você almeja resultados diferentes, aprenda a fazer coisas diferentes. Muitos de nós queremos resultados diferentes mantendo o mínimo do dízimo. Dez por cento é apenas uma referência, porque quem estabelece os limites somos nós, pela fé.

Como cuidar daquilo que Deus colocou em nossas mãos?

 

Em primeiro lugar, como comprometimento financeiro. A igreja de Jesus não tem sido instrumento para provocar uma revolução através da implantação do Reino de Deus na terra por causa de seu descompromisso com a causa do Senhor: famílias salvas, curadas e restauradas. É preciso investimento para expandir o alcance. No versículo 19 de Mateus 25, vemos que depois de muito tempo, o senhor daqueles servos retorna para verificar como cuidaram dos talentos. Você sabe quando Deus vai acertar contas conosco? Quando nossa vida financeira estiver um caos e reclamarmos que apesar de sermos dizimistas e ofertantes nossa vida não está progredindo. Nesse momento você irá se lembrar que rejeitou a palavra sobre a oferta, de suas críticas à administração da igreja etc. Nunca se esqueça que tudo que colocar nas mãos do Senhor será multiplicado (vs 20). O que tinha recebido cinco talentos trouxe outros cinco, eles não gastou o que tinha. Ele os multiplica e traz os dez de volta para o seu senhor. Por sua atitude ele é elogiado e ganha um título de fidelidade: “Você foi fiel no pouco, agora vou lhe colocar sobre o muito”. Aos que são zelosos com aquilo que Deus lhes dá e aprende a multiplicar, ouvem do Senhor: “Entre no gozo, na alegria, do Senhor”. A alegria do Senhor é habitar em sua presença e receber as suas bênçãos. “Prepara uma mesa diante de mim, na presença dos meus inimigos, unge a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda, certamente que bondade e misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do Senhor por longos anos” (Salmo 23.5). Entrar na alegria de Deus significa três coisas: 1°) Ter sempre um lugar na mesa do Senhor. 2°) Nunca faltar óleo sobre a sua cabeça. 3°) Por todo lado que você caminhar, bondade e misericórdia irão lhe seguir. O que fez o terceiro servo? “Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu” (vs 24,25). Muitos cristãos são como esse terceiro servo, não gostam que se fale de dízimos e ofertas; ficam incomodados quando o pastor prega sobre esse tema porque a visão que têm de Deus é a de um assaltante. Ele diz: “És homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste”. Essa é uma visão completamente equivocada de Deus. Ele não retira de nós o que não lhe pertence, porque tudo que temos vêm dele! E nada retira de nós, mas espera que em gratidão devolvamos parte daquilo que lhe pertence. A sentença para esse homem é dura: “Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez”. Há uma sentença sobre ele, pois Deus nunca aceita de volta o que Ele lhe dá, é preciso multiplicar. Se aceitar de volta o que lhe deu, estará concordando que não lhe ofereceu condições para multiplicar, e isso não é verdade. O primeiro que multiplicou teve recompensa, o segundo também recebeu sua recompensa, mas o terceiro foi excluído da abundância do Senhor. Ele não foi fiel ao Senhor, nem sobre o pouco nem sobre o muito, e perdeu a oportunidade de entrar na alegria da mesa do Senhor. Deus nunca recompensa o medo, a dúvida e a desconfiança. Não tema quando tiver pouco, nem quando tiver muito. Se você obedecer aos princípios de multiplicação do Senhor, Ele o recompensará de maneira abundante.

Desafio de Fé: Tudo que Deus colocar em sua mão: talentos, chamados ou recursos, deve ser multiplicado. Aprenda com o Senhor o princípio da multiplicação e veja a abundância alcançá-lo.

Pr. Marcos Gregório

Fonte: lagoinha.com

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